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“Estou tão envergonhado!” Transtorno de ansiedade social


O transtorno de ansiedade social está relacionado a maneira como o indivíduo descreve a si mesmo, de uma forma extremamente negativa de si, no que se torna a parte mais importante de sua experiência. As Causas do TAS, Inclui a história evolutiva da submissão às hierarquias de dominação e ao medo de estranhos, também precisamos considerar uma determinação genética moderada do TAS, como também às experiencias durante a infância também trazem impacto e podem desencadear durante as experiencias do indivíduo, essa disposição herdada se expressa cedo na inibição comportamental e no medo de estranhos, bem como na sensibilidade à rejeição. Além disso, as pessoas que desenvolvem o TAS geralmente vêm de famílias que são excessivamente controladoras que não oferecem apoio e que são críticas.

As pessoas com TAS frequentemente têm baixa autoestima e acreditam que os outros as estejam rejeitando e sejam críticos em relação às suas fraquezas. Como resultado, as pessoas com TAS buscarão sinais de rejeição, vasculhando as outras pessoas em busca de falta de interesse que estas possam sentir por elas. Muitas vezes elas enfocarão os sinais de sua própria inaptidão e acreditarão que todas as pessoas estão fazendo o mesmo. O indivíduo distorce às situações com Pensamentos distorcidos negativos, tendem a fazer a leitura da mente (“Eu acho que sou um fracassado”), a personalização (“A razão pela qual você está bocejando é a de que você acha que sou entediante”) e a prever o futuro (“Vou ter um branco”), e acreditam que todos os erros que cometem diante dos outros são absolutamente terríveis (“Seria uma catástrofe se eu perdesse minha linha de raciocínio e se as pessoas).


Como pensa uma pessoa com TAS existem alguns pensamentos no qual chamamos de crenças, que geram regras no qual reforçam como o indivíduo irá pensar, sentir e se comportar.

1º Se eu estiver ansioso, as pessoas perceberão minha ansiedade.

2º Se as pessoas perceberem que estou ansioso, então pensarão que sou um fracassado.

3 º Sempre devo aparentar ter controle da situação e ser confiante.

4º Tenho de conseguir a aprovação de todos.

5º Se não conseguir, é porque não sou perfeito ou sou inferior.

6º É terrível não ter a aprovação das pessoas.

7º Há uma maneira certa – uma maneira perfeita – de fazer as coisas socialmente.

8º Eu devo sempre fazer as coisas de maneira perfeita quando estiver ao redor das outras pessoas segurança que você acha que o impedirão de parecer um tolo

9º Se eu segurar o copo com firmeza, minha mão não vai tremer.

10º Se eu falar bem rapidamente, as pessoas não vão pensar que eu sou um fracassado e não tenho nada a dizer.

11º Se eu beber algumas doses, terei melhor desempenho


Também existem crenças especificas sobre as preocupações como:

1º Se eu me preocupar com isso, poderei ser capaz de encontrar um jeito de garantir que não farei papel de bobo.

2º Minha preocupação vai me preparar e me proteger.

3º Se eu me preocupar, poderei me planejar com antecedência e praticar o que direi.

4º Mas se eu me preocupar demais enquanto estiver lá, interagindo com as pessoas, poderei me distrair e fazer papel de bobo.

5º A segurança que você acha que precisa, o impedirão de parecer um tolo: Se eu segurar o copo com firmeza, minha mão não vai tremer.

6º Se eu falar bem rapidamente, as pessoas não vão pensar que eu sou um fracassado e não tenho nada a dizer.

7º Se eu beber algumas doses, terei melhor desempenho.


Como superar Transtorno de ansiedade social.

Separei algumas dicas para te ajudar a superar ou entender seu transtorno de ansiedade social

1. Entenda as origens de sua ansiedade social. Perceba que sua ansiedade social é resultado da evolução: o medo que nossos ancestrais tinham de estranhos, o resultado da genética e o modo como seus pais fizeram com que você se inibisse. Não é culpa sua. Eles fizeram o aprenderam em sua vida.

2. Examine os custos e os benefícios da mudança. A fim de melhorar, você terá de fazer coisas que o deixam ansioso. A ansiedade não vai matá‑lo, mas pode ser desconfortável. Mas pense sobre como sua vida pode ser melhor sem essa ansiedade. Você precisa passar por ela para superá‑la.

3. Avalie sua autoimagem negativa. Você vem dizendo a si mesmo todas essas coisas negativas, que são, na verdade, exageros e distorções.

4. Ponha em questão sua crença de que as outras pessoas o estão rejeitando e criticando. Algumas pessoas podem ser críticas, mas muitas delas são muito receptivas.

5. Colete informações sobre aspectos positivos. Em vez de enfocar suas imperfeições, tente perceber que algumas coisas realmente correm bem quando você encontra pessoas. Tente prestar atenção a qualquer pessoa que lhe dê algum retorno positivo. Busque‑o e você vai encontrá‑lo.

6. Preste atenção ao que está sendo dito. Em vez de pensar sobre como você se apresenta diante dos outros, simplesmente preste atenção ao conteúdo do que está sendo dito.

7. Elimine seus comportamentos de segurança. Pare de pedir afirmação e pare de tentar demonstrar estar calmo e sereno. Você está seguro sem esses comportamentos de segurança.

8. Exagere seus sintomas. Em vez de esconder sua ansiedade, torne‑a algo óbvio. Jogue água na sua camisa para que pareça estar suando, deixe suas mãos tremerem e até diga aos outros que teve um branco. O mundo não vai acabar se alguém pensar que você está ansioso.

9. Enfrente o seu pior crítico. Lute contra o crítico que está em sua mente. Prove que ele é irracional e injusto e que realmente não merece seu tempo e energia.

10. Seja realista em relação à sua ansiedade. Perceba que a ansiedade é parte da vida, e que você pode falar com as pessoas mesmo quando estiver ansioso. A ansiedade não é perigosa, é apenas uma crise. E, na maior parte das vezes, se baseia em um alarme falso.

11. Ponha em questão os seus pensamentos de ansiedade. Seus pensamentos são irracionais. Lute contra eles usando as evidências, seu pensamento lógico e pense sobre os conselhos que daria a um amigo.

12. Pratique seus medos. Faça as coisas que o deixam ansioso – de propósito. Faça um plano diário para enfrentar seus medos e faça as coisas que vem evitando fazer. Estabeleça uma hierarquia comece com o que for menos ameaçador e passe gradativamente ao que for mais ameaçador, então imagine-se na situação para pensar em você enfrentando seus medos com sucesso, responda a seus pensamentos negativos na situação reconheça seu pensamentos irracionais e desafie‑os.

13. Elimine o post-mortem. Em vez de rever seus “erros” e ruminar sobre o quanto foi mal, enfoque o que você estiver fazendo de produtivo e o que poderá fazer no futuro para continuar a confrontar seus medos.

14. Dê‑se crédito. Todo dia é uma oportunidade para dizer a si mesmo que você merece crédito por enfrentar os obstáculos da vida. Assim, seja seu melhor amigo e diga a si próprio para manter a realização desse bom trabalho que vem realizando.

Não deixe de procurar ajuda profissional, o terapeuta pode auxiliar de uma forma suave e firmemente rumo à maior confiança no enfrentamento dos medos, sendo necessário manter um sentimento de segurança, apoio e compaixão ao longo do processo, quanto mais você vier a conhecer sobre sua vivência particular, você estará ao rumo à melhora. lembre-se você não está sozinho(a).



REFERÊNCIAS

LEAHY, Robert L. Livre de Ansiedade, Porto Alegre, Artmed, 2011. LEAHY, Robert L., Técnicas de Terapia Cognitiva, manual do terapeuta.

RANGÉ, B. Terapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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